sexta-feira, 17 de agosto de 2018

TEXBR


Virando o dia/noite e o querido portal e fórum TEXBR é de maior!!

Sim pards, trappers, horrors, vampyrs, kendalls ... nada de NO No e no misters!

Parabéns TEXBR: 18 anos de muita informação, muita troca, muitas alegrias.

Este fã de Fumetti, começou a acompanhar o TEXBR, há cerca de 10 anos (quando este tinha uma década de vida) a partir de comunidades do Orkut, do qual vári@s pards e trappers faziam parte também.
Desde então, o TexBR tem sido o lar para quem ama HQs, Fumetti, BDs e afins ... Orkut e Facebook surgem e somem, mas a construção diária de fãs Bonelli e afins, tem mantido o espaço TEXBR sempre vivo e atualizado, com o que há de melhor no mundo Bonelli.


Minha sina

Se o ranger criado em 1948 na Itália, aportou aqui cerca de três anos depois pela RGE/Globo, sabemos que 20 anos após esta chegada é que o mesmo se tornou o fenômeno de vendas que segue até hoje.
E somente em 1971, através da Editora Vecchi, que o personagem mais temido do velho oeste, foi as bancas nacionais não mais no modelo de talão de cheque, mas no formatinho.

Eu conheci algumas edições da Editora Vecchi, logo que comecei a ler Zagor, no começo dos anos 1990, entre elas a edição 12: "A Ferro e Fogo" que se tornou uma das queridinhas.
E que juntamente com a edição 100 da Vecchi permaneceram comigo ao longo destas décadas. 
Mesmo lendo diversos números de Tex naqueles longínquos tempos, devido a grande profusão de edições entre 1ª edição, 2ª edição e as Tex Coleção (fora uns talãozinhos Junior que li à época) que se iniciava pela Editora Globo, não conseguia ler na sequência, e logo abandonei qualquer intenção de acompanhar e/ou colecionar Tex, mantendo-me firme com Zagor da Vecchi, RGE/Globo e as Record, com os quais iniciei.
 
Ainda assim naquele período ainda lia algumas edições especiais que encontrava em bancas ou que trocava, pois era um leitor voraz, e sempre estava trocando as que não colecionava à época.

Entre o fim da coleção de HQs em meados dos 1990 e o retorno no finalzinho daquela década em Avaré/SP, ida à faculdade mais pelo Centro Oeste Paulista, onde mantive a coleção, e o retorno à São Paulo/SP no início dos anos 2000.
Em São Paulo vez ou outra lia alguma história do ranger, e em especial a Chumbo Ardente do Tex Gigante que mantive comigo até outro dia, quando comprei o mesmo em cores, assim continuava a ler as histórias do ranger esporadicamente, leitura de lazer, e geralmente por ter alguma história do Zagor e demais Bonelli juntos, como o caso da revista Tex e os Aventureiros, e desde então ... 

Andar com Tex e seus pards, mesmo sendo Zagoriano tem sido minha sina enquanto leitor de FUMETTI.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

AUDACE


A história de Tex é semelhante a muitas outras, e de tantos outros personagens, que deveriam morrer em breve, e que existiam para preencher a lacuna de edições, quando não serem somente para venda rápida, e feita a entrada de dinheiro, logo cair no limbo de publicações canceladas.


Isto não é novidade, quando vemos que o próprio Sergio Bonelli, afirmou em editoriais que a casa publicadora à época apostava em personagens mais 'rebuscados' e que recebiam melhores tratamentos, do que aquele dado ao ranger, que era feito as pressas (à noite, no pós trabalho da série ouro da editora), o que com certeza, o colocava sem melhores detalhamentos, sejam narrativos ou gráficos.


Mas nem sempre, o que se espera é o que ocorre, e vimos surgir de um personagem que atendia por Tex KILLER, e não o famoso e alterado: Tex Willer, uma enorme aceitação, e cada dia mais crescente no mercado italiano e poucos anos após aportando no Brasil, ainda no formato original: Talão de Cheque, e desde então permanece no imaginário popular nacional.


Certamente Audaz (Audace) tenha sido a trajetória do ranger, muito mais que a editora onde ele tenha nascido, que ao longo destas décadas, tem mudado, enquanto que o ex cowboy, tem se mantido inflexível em termos de mudanças.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

TEXtando

Chegaram os 70 anos do ranger mais durão do oeste, ou não, dependendo do leitor e do gosto de grama abaixo de sete palmos de terra de quem assim desejar discordar junto aos pards mais apaixonados por um cowboy virado ranger e chefe dos navajos deste mundo.

E como todos sabem, sou um leitor/colecionador e fã do Espírito com a Machadinha, o único e inigualável Za gor te nay, ou simplesmente Zagor aos mais chegados.

O que poucos sabem, que leio Tex desde sempre, tal qual Zagor ... não com o mesmo percentual de leitura e afinco, aliás, quase nenhum afinco, certamente pela profusão de revistas, a grande diversidade de períodos onde as revistas se encontram ou seja, aquela coisa chamada, bagunça editorial brasileira.

Zagor li e colecionei, ainda que com as mesmas dificuldades com a qual o ranger se mantém ... histórias fora de ordem na coleção principal, mas o Tex sofreu mais em minhas mãos e distante dos meus olhos, levando décadas até que parasse de fazer corpo mole e iniciasse com o devido esmero que se fazia necessário.

Poderia ter sido há muito mais tempo se não fosse a eterna palhaçada do Tex em Cores pela Mythos Editora, que tinha, parava, não tinha, voltava e por aí foi até se esvaziar enquanto proposta editorial, e paciência de quem seguia o ideal de se ler Tex em formato italiano, papel decente, cores espetaculares e o melhor na ordem cronológica de publicação na Itália.

Longos anos de vazio de leitura rápida, feito um tiro certeiro dos rangers, e muitas e muitas negativas em não ler no malfadado formatinho e em p/b zoado em sua maioria,  sobrou-se na chegada aos 70 anos do inoxidável ranger e seus pards, nenhuma outra alternativa que não fosse ler do jeito que desse, tal como é a vida 'iditorial' (idiotorial mesmo) do ranger nesta banda do Atlântico ou seja daquele jeitinho, como for possível e se for possível se ler.

Iniciada as leituras, pensei em escrever sobre a mesma, afinal de contas, o que se passará na cabeça de um Zagoriano acostumado com um material mais denso, com uma proposta de personagem mais humano, com temática múltipla e repleta de lugares não comuns ao velho oeste, linear e muitas vezes plano, ainda que cheio de cenas de pirotecnia e muito barulho.

Pensava em ser algo como Tex e texto, o Textando, mas o blogger não permitiu, sobrou-se o a ideia de escrito sobre o ranger, então que seja: TEXcrito, e saquem, pois tal qual um Poe em Mágico Vento, por aqui, o texcrito é reto e direto, e sem afagos e firulas, como se deve ser: SAQUEM!