Chegaram os 70 anos do ranger mais durão do oeste, ou não, dependendo do leitor e do gosto de grama abaixo de sete palmos de terra de quem assim desejar discordar junto aos pards mais apaixonados por um cowboy virado ranger e chefe dos navajos deste mundo.
E como todos sabem, sou um leitor/colecionador e fã do Espírito com a Machadinha, o único e inigualável Za gor te nay, ou simplesmente Zagor aos mais chegados.
O que poucos sabem, que leio Tex desde sempre, tal qual Zagor ... não com o mesmo percentual de leitura e afinco, aliás, quase nenhum afinco, certamente pela profusão de revistas, a grande diversidade de períodos onde as revistas se encontram ou seja, aquela coisa chamada, bagunça editorial brasileira.
Zagor li e colecionei, ainda que com as mesmas dificuldades com a qual o ranger se mantém ... histórias fora de ordem na coleção principal, mas o Tex sofreu mais em minhas mãos e distante dos meus olhos, levando décadas até que parasse de fazer corpo mole e iniciasse com o devido esmero que se fazia necessário.
Poderia ter sido há muito mais tempo se não fosse a eterna palhaçada do Tex em Cores pela Mythos Editora, que tinha, parava, não tinha, voltava e por aí foi até se esvaziar enquanto proposta editorial, e paciência de quem seguia o ideal de se ler Tex em formato italiano, papel decente, cores espetaculares e o melhor na ordem cronológica de publicação na Itália.
Longos anos de vazio de leitura rápida, feito um tiro certeiro dos rangers, e muitas e muitas negativas em não ler no malfadado formatinho e em p/b zoado em sua maioria, sobrou-se na chegada aos 70 anos do inoxidável ranger e seus pards, nenhuma outra alternativa que não fosse ler do jeito que desse, tal como é a vida 'iditorial' (idiotorial mesmo) do ranger nesta banda do Atlântico ou seja daquele jeitinho, como for possível e se for possível se ler.
Iniciada as leituras, pensei em escrever sobre a mesma, afinal de contas, o que se passará na cabeça de um Zagoriano acostumado com um material mais denso, com uma proposta de personagem mais humano, com temática múltipla e repleta de lugares não comuns ao velho oeste, linear e muitas vezes plano, ainda que cheio de cenas de pirotecnia e muito barulho.
Pensava em ser algo como Tex e texto, o Textando, mas o blogger não permitiu, sobrou-se o a ideia de escrito sobre o ranger, então que seja: TEXcrito, e saquem, pois tal qual um Poe em Mágico Vento, por aqui, o texcrito é reto e direto, e sem afagos e firulas, como se deve ser: SAQUEM!